Antes de falar sobre como escrever um livro, deixe-me fazer uma confissão: tenho um medo pavoroso da morte. Não do ato de morrer, embora a gente sempre torça para que a nossa vez seja rápida e indolor; não é esse o caso. Tenho medo de morrer sem deixar nada de significativo para trás. Até já …
Artigos da categoria:Ensaios
Storytelling: sete exemplos de cases de sucesso
Por Dimitri Vieira Storytelling é usar uma narrativa para mostrar os valores, a visão e o que inspira uma marca com auxílio de técnicas visuais e literárias para envolver o consumidor e gerar identificação a partir das emoções despertadas. A arte de contar histórias é tão velha quanto a humanidade, mas são poucos os exemplos …
Tessa Young, a cena do lago e a descoberta de si
Ao perguntarmos “qual é a cena de After que vem primeiro à cabeça?”, a do lago sempre estará lá como possível resposta para a maioria das pessoas, por vários motivos. Além de ter sido (realmente) o primeiro encontro de #Hessa, a cena dá o tom para toda a narrativa de Anna Todd. Considero que é …
Astrofísica para apressados
Você sabe o que é o irídio? Se tiver estudado a Tabela Periódica na escola, sim, mas talvez não se lembre dele com frequência. Fique tranquilo: a pergunta será respondida na página 106 de Astrofísica para apressados, escrito pelo astrofísico-celebridade Neil deGrasse Tyson e publicado no Brasil pela Planeta. Espero, honestamente, que essa não tenha sido …
Liesel
Depois de ler A Menina que Roubava Livros, em meados de 2010, decidi que, se tivesse uma filha, ela se chamaria Liesel. Pra mim, daquela leitura em diante, Liesel Meminger é o melhor e mais sonoro nome do mundo. Como eu não nasci Meminger, e sim Menini, tinha que dar certo com meu sobrenome também. …
Um caderno na bolsa e uma ideia na cabeça
Ando sempre com um caderninho na bolsa. É um caderninho mesmo, tipo molesquine ou agenda. Com ele, um lápis, caneta ou estojo completo – nunca se sabe que tipo de ferramenta será necessário. Ele atende aos mais variados objetivos, como anotar um telefone, arrancar uma folha ou fazer um poema.
A morbidez irônica de Edgar Allan Poe
Edgar Allan Poe não gostava da ideia de escrever romances por achar que eles não poderiam ser apreciados em sua totalidade. São muito longos. O número de horas, dias, meses de dedicação que demandam não era algo que lhe agradava, tampouco inspirava. Preferiu, portanto, imortalizar-se por contos e poemas, embora – e essa é a …
Aqueles que se afastam de Omelas
Com um clamor de sinos, marcado pela elevação das andorinhas, deu-se início o festival de verão da cidade de Omelas, com brilhantes torres à beira-mar. Os barcos no porto brilhavam com suas bandeiras. Nas ruas, entre casas com telhados vermelhos e paredes pintadas, entre antigos jardins cobertos de musgo e sob avenidas de árvores, com …
O andar do bêbado e nossas vidas por acaso
Imagine uma pessoa que não entende nada de matemática. Que teve que se esforçar para passar de ano nessa matéria a partir da quinta série. Que levou um susto quando a física entrou na roda – e levou um bom tempo para se recuperar das notas horríveis que vetores e cordas traziam consigo. Uma pessoa …
A Primeira-dama
Vi um blogueiro falando sobre a “formosura da nova Primeira-dama” do Brasil. Ela é, realmente, muito bonita… mas deve ser alguma coisa além disso. Toda mulher tem uma história por trás de seu rosto, seu corpo, mas parece ser difícil, ao homem, lê-la. Esse é sempre o atributo que qualifica o sexo feminino: ser formosa, …