Em 2020 eu vou…

O Literama completou, em 1/1/20, um ano de história. Devo dizer que, na era dos booktubers, vídeos e stories eternos, escrever – sim, usando palavras! – em um blog é um grito de resistência.

Tá, talvez eu esteja exagerando. ;p

Talvez seja preciso seguir a corrente, fazer uns vídeos de vez em quando, entrar de sola nas tendências digitais, porque, afinal, não é o mais forte ou o maior que sobrevive, e sim quem se adapta. Mesmo assim, não posso deixar de lado o fato de que sou das antigas, vou fazer 33, e tenho ainda essa velha mania de ler, mais que ouvir.

O Literama é tão meu quanto de qualquer outro leitor e, por isso, sou apaixonada por esse espacinho que a internet me destina.

Mas vamos ao que interessa: ler.

Em 2019 eu li 33 livros. Alguns já tiveram resenha por aqui, outros não.

Foram eles:

#1 – O Mágico de Oz (L.F. Baum) – leia aqui

#2 – After (Anna Todd) – que inaugurou a categoria After no Divã

#3 – Melancia (Marian Keyes) – leia aqui

#4 – Histórias Extraordinárias (Edgar Allan Poe) – leia aqui

#5 – PS: Ainda amo você (Jenny Han) – leia aqui

#6 – Astrofísica para Apressados (Neil DeGrasse Tyson) – leia aqui

#7 – Garota Exemplar (Gillian Flynn) – leia aqui

#8 – Conquistando o Inimigo (John Carlin) – leia aqui

#9 – Ligações (Rainbow Rowell) – leia aqui

#10 – Extraordinárias (Duda Porto de Souza e Aryane Cararo) – leia aqui

#11 – O Peso do Pássaro Morto (Aline Bei) – leia aqui

#12 – Marilyn: o mito (Bert Stern)

#13 – A Esrela mais Brilhante do céu (Marian Keyes) – leia aqui

#14 – O Diário de Anne Frank (Anne Frank) – leia aqui

#15 – O Mundo assombrado pelos Demônios (Carl Sagan)

#16 – Marketing de Conteúdo: a moeda do Século XXI (Rafael Rez) – leia aqui

#17 – A Sombra do Vento (Carlos Ruiz Zafón) – leia aqui

#18 – Sejamos todos feministas (Chimamanda Ngozi Adichie)

#19 – On the road (Jack Kerouac)

#20 – Copywriting – O Método Centenário (Paulo Maccedo) – leia aqui

#21 – Nada mais a perder (Jojo Moyes)

#22 – Só por hoje e para sempre (Renato Russo)

#23 – A Arte de Correr na Chuva (Garth Stein)

#24 – Conquistando o ZMOT (Jim Lecinski) – leia aqui 

#25 – Na minha pele (Lázaro Ramos)

#26 – A Essência do Mal (Luca D’Andrea)

#27 – Coco Chanel: vida e lenda (Justine Picardie)

#28 – O apanhador no campo de centeio (JD Salinger)

#29 – Breves respostas para grandes questões (Stephen Hawking)

#30 – The Adventures of Alice in Wonderland (Lewis Carroll)

#31 – Cyndi Lauper: minha história (Cindy Lauper)

#32 – O Mapa que me leva até você (JP Monninger)

#33 – Enfodere-se (Caio Carneiro)

Considero uma lista equilibrada entre não-ficção e ficção, mas que pesa mais para o romance. Esse é meu tipo preferido de leitura. E é justamente por isso que quero deixá-lo em segundo plano em 2020.

Meta 2020: parar de evitar o desconfortável

Stephen King sugere, em Sobre a Escrita, que alguém que deseja escrever saia o máximo possível de sua zona de conforto. É isso que eu pretendo fazer nos próximos doze meses.

Quero ler épicos, clássicos, mistério, suspense. Quero ler tudo que não comece ou termine falando de amor – exceto pelo meu próprio livro, é claro. 😉

Para cumprir com o objetivo, já tenho os livros que vão me guiar pelo ano. Quero, também:

– Ler o máximo de livros em sua língua-mãe, quando os autores escreverem em inglês ou espanhol;

– Fazer resenhas mais rapidamente, tão longo termine a leitura;

– Colocar as resenhas dos livros de 2019 em dia.

E, se você me perguntar quantos livros serão lidos esse ano, minha resposta é: não sei. Pode ser um, podem ser cem ou “meros” cinco. Posso ler um por dia. Posso morrer antes de completar o primeiro – que é Vergonha, para resenha no Retipatia. 

Acho que colocar uma meta de leitura para o ano é um erro, que eu mesma cometi em todos os anos até aqui. Erro porque, caso a gente não bata a meta, há frustração e erro porque, muitas vezes, lemos o que não queremos só para conseguir cumprir a meta.

Então, vou deixar meu espaço de “quantas leituras” livre e sugiro que você faça o mesmo.

Contudo, venha me contar, pelo menos, o que está lendo agora, pra gente trocar uma ideia.

E lembre-se: se você leu mais de quatro livros em 2019, você já está melhor que a média brasileira. Por isso, arrasou! É só persistir nesse hábito incrível que é a leitura e, cedo ou tarde, seu próprio recorde será batido.

Sem pressão, só diversão. Afinal, é assim que a leitura deve ser. 🙂