Resumo: O Trono Vazio

Por Viviane Fontes
o trono vazio

Em O Trono vazio, oitavo livro das Crônicas Saxônicas, o leitor terá a indicação de possíveis mudanças que estão por vir na série escrita por Bernard Cornwell. O prólogo, com outro narrador, indica o surgimento de novos inimigos, a transição de protagonismo nas ações e um olhar diferente para personagens mais antigos. 

Mas, antes da espiral de mudanças, Uhtred retoma suas memórias logo no primeiro capítulo da primeira parte.

Desde o início dessa jornada até a atual fase se passam três décadas. Uhtred viu o pai morrer, foi criado por um grande guerreiro dinamarquês, a quem amava, testemunhou sua família adotiva ser assassinada e, mesmo admirando os nórdicos, para sobreviver, jurou sua espada aos saxões. 

Primeiro ao rei Alfredo, com quem teve um relacionamento de ódio, admiração e respeito. Depois à filha mais velha do rei, Aethelflaed.

Após impor uma dura derrota aos inimigos em O guerreiro pagão, agora Uhtred vive período de tranquilidade e dúvidas. A fragilidade física de Aethelred, o senhor mais rico da Mércia, primo e inimigo de Uhtred, faz despertar a cobiça nos corações dos ambiciosos.

A partir daí, os interesses políticos e suas manobras são relatados pelo senhor da guerra e, claro, ele está inserido nessa confusão. Quem também tem muito interesse no futuro do reino é a Igreja.

Dona de muitas terras, ouro e prata, além da riqueza, tem muito poder – e, o melhor, o respeito de todos os reinos cristãos. Assim, goza de livre acesso aos salões onde tudo é decidido, sempre na posição de conselheira e influenciadora.

Há de ser tudo da lei?

Um conceito daqueles tempos, visto ainda hoje, é o de que um homem com muitos vícios, sendo membro da igreja, tem algo como um salvo-conduto, como exemplifica a fala de Aethelflaed:

“Vivemos num mundo de tentações (…) e poucos de nós não somos maculados pelos dedos do demônio. E o demônio trabalha com mais afinco com os homens de Deus. Wulfheard (bispo) é um pecador, mas quem de nós não é? Você acha que ele não conhece os próprios defeitos? Que não reza para ser redimido? Ele tem servido bem à Mércia. Administrou a lei, manteve o tesouro cheio, deu bons conselhos”. (pág. 163) 

É possível observar que, desde que você fale e atue em nome de Deus, tem liberdade para cometer as maiores atrocidades e, ainda assim, será perdoado.

Mas toda essa benevolência era permitida apenas aos homens, claro. As mulheres eram submetidas às vontades de seus pais e maridos, de quem comumente apanhavam e, quando viúvas, eram enclausuradas em um convento, lá ficando até a morte.

Enquanto a política tomava conta dos reinos de Wessex e Mércia, Uhtred reunia seus homens para fazer uma incursão em terras inimigas com a intenção de resolver uma pendência particular, retornando em seguida para Mércia, mais especificamente em Ceaster. 

Lá, se depara com a presença de novos inimigos noruegueses que, vindos da Irlanda, desejam reconquistar territórios perdidos nos anos anteriores.   

Neste livro, com poucos relatos de guerra, vemos um Uhtred mais orientador e estrategista em ação. E, ao que tudo indica, os acontecimentos relatados por ele vão ter efeitos importantes no futuro da Inglaterra.

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